sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

A IMPORTÂNCIA DA SINALÉTICA


Em Orientação, em paralelo com uma boa leitura do mapa, é indispensável conhecer-se as definições dos pontos de controlo (“Sinalética”). Esta competência é frequentemente negligenciada pelos principiantes e pelos jovens.

Cada baliza está representada no mapa por um círculo vermelho. O elemento característico do terreno onde está colocada a baliza (rocha, junção de caminhos, fonte, depressão, …) deve estar no centro desse círculo.
No entanto, esta referência não é suficiente, porque:
•    O círculo pode estar mal centrado no mapa;
•    Se o mapa for muito detalhado à volta do ponto de controlo, numerosos detalhes geográficos poderão figurar dentro do círculo (por vezes 4, 5 ou 6). E mesmo que o ponto esteja bem posicionado o orientista pode facilmente confundi-lo com um outro. Por exº: no caso de estar em área de vegetação bastante densa, se procurarmos a baliza na depressão, estando ela no cimo da pequena cota, iremos perder tempo precioso até encontrarmos o prisma cor de laranja e branca …

A sinalética indica ainda a posição da baliza em relação ao seu elemento característico – pé sul da colina, ângulo norte da clareira, …
De uma maneira geral, as balizas estão colocadas no lado oposto ao sentido de chegada ao ponto de controlo. Porém, no caso das falésias/penhascos, por uma questão de segurança, as balizas situam-se, na maioria dos casos, no pé e não no cimo.

Menciona também os abastecimentos que poderemos encontrar nos pontos de controlo – muito importante para a hidratação nas provas de distância longa e no tempo de calor.

Indica igualmente o código das balizas. Aconselhamos vivamente a controlá-los durante as provas (sobretudo nos sprints urbanos) para que não tenham dissabores no final quando forem ver as folhas dos resultados … 

Basta, portanto, saberes interpretar um bocadinho de papel … e conheceres de cor o conjunto da simbologia internacional normalizada pela IOF …


Vejamos o exemplo da imagem de cima:

Imediatamente reparamos que estamos a realizar um percurso H21E, de 12.300 metros de distância (em linha recta), com 10 pontos de controlo e que comporta um desnível de 270 metros (somatório dos desníveis de todos os pontos de controlo) e que a última baliza dista da chegada 350 metros.

Por uma questão didática acrescentamos também uma imagem que define por palavras os mesmos pontos de controlo:





Se ainda não dominas tudo sobre sinalética, deixamos-te aqui alguns recursos para aprenderes melhor e, sobretudo, aconselhamos-te a pedir ao teu treinador ou a outro amigo orientista para que ajude.








Sem comentários:

Enviar um comentário