1- ANALISAR
- Despender o tempo necessário na análise do problema colocado pelo traçador do percurso e na elaboração de uma estratégia de itinerário antes de se precipitar para o ponto de controlo seguinte
- Definir um ponto de ataque para chegar ao ponto de controlo
- Estabelecer um itinerário seguro e rápido para alcançar o ponto de ataque
- Escolher os pontos de apoio (elementos característicos do terreno) que ao longo do percurso irão assegurar o seu deslocamento
2- ANTECIPAR
- Memorizar bem o mapa para ter permanentemente na mente os pontos característicos escolhidos que iremos encontrar
- Fazer a relação mapa-terreno no sentido do mapa para o terreno – Exº: espero encontrar uma reentrância acima do caminho a cerca de 100 metros do último cruzamento
3- MANTER-SE RIGOROSO
- Não se desconcentrar, nomeadamente na aproximação ao ponto de controlo (Exº: cruzamento com outros orientistas)
- Analisar e reter os detalhes característicos do terreno associados ao ponto de controlo e não o laranja e branco da baliza
- Passar sempre pelo ponto de ataque e abrandar a corrida até encontrar o ponto de controlo (a andar, se necessário)
Em Orientação, para descobrirmos as balizas o mais depressa possível, de nada nos serve correr, se não escolhermos o caminho correcto !
É melhor irmos a andar na direcção certa do que irmos a correr na direcção errada … é este o fundamento da Orientação, que combina ao mesmo tempo as pernas e a cabeça !
Velocidade de deslocamento, capacidade de análise para descobrir atalhos, antecipar e evitar obstáculos que façam abrandar a velocidade (grandes desníveis, rios, vegetação muito densa, …), sentido de orientação e de observação, reflexão, estratégia – São tão essenciais quanto as qualidades físicas, podendo mesmo compensá-las ...
Os orientistas correm com entusiasmo, com uma sensação de descoberta e de liberdade permanentes.
Aprendem a ter confiança em si próprios, a desembaraçarem-se sozinhos em terrenos desconhecidos ...
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